Um ateu é um homem que não possui meios invisíveis de apoio.(H. E. Fosdick)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Ateismo - Parte VI

Qual a diferença entre ateus e pessoas religiosas?

Ateus não crêem em Deus. A princípio isso é tudo que pode ser dito com certeza.

Ateus podem ouvir heavy metal – de trás para frente também – ou então preferir um réquiem de Verdi, mesmo que conheçam as letras. Podem usar camisetas havaianas, se vestir todos de preto ou mesmo usar mantos alaranjados (muitos budistas não crêem em divindades). Alguns ateus até carregam uma Bíblia consigo (para argumentar contra, é claro).

Seja você quem for, provavelmente já encontrou vários ateus sem aperceber-se disso. Eles são, geralmente, pessoas de comportamento e aparência comuns.



Mas os ateus não são menos morais que pessoas religiosas?

Isso depende. Se a “moralidade” é medida pela obediência a Deus, claro que ateus são menos morais, pois não obedecem a deus algum. Normalmente, quando alguém fala de moralidade, se refere ao que é “aceitável” ou “inaceitável” em relação a comportamentos em sociedade.

Humanos são animais sociais, e para utilizarem seus potenciais plenamente devem cooperar uns com os outros. Esse é um motivo bom o suficiente para que um ateu não se torne “anti-social” ou “imoral”.

Muitos ateus são “morais” ou “compassivos” simplesmente porque esta é uma tendência natural neles. O porquê dos ateus se importarem com os outros eles não sabem explicar; simplesmente são assim naturalmente.

Obviamente, há os que se comportam imoralmente e tentam usar o ateísmo como justificativa. Entretanto, há igual número de pessoas que se comportam de modo idêntico e tentam usar como justificativa suas crenças religiosas. Por exemplo:

“Este é um dito confiável que merece aceitação total: Jesus Cristo veio ao mundo para salvar pecadores... por esse motivo, foi-me demonstrada misericórdia, para que em mim... Jesus pudesse manifestar sua paciência ilimitada como uma prova de que todos os que nele crêem terão a vida eterna. Para o rei eterno, imortal, invisível e único, sejam, a honra e a glória, eternas.”

A citação acima foi feita numa corte no dia 17 de fevereiro de 1992 por Jeffrey Dahmer, um notório Serial-killer canibal de Milwaukee, Wisconsin. Parece que para cada assassinato em nome do ateísmo, há outro em nome da religião.